sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mesmo Delivery- Rafael Grampá


por: João Deyvid
Existe uma gama de críticos nacionalistas que levantam a bandeira do Brasil quando trata-se de Quadrinhos, confesso que temos artistas geniais, porém não sou de puxar sardinha para meus conterrâneos quando o trabalho deixa a desejar ( o que ocorre muito), mas faço totalmente o inverso quando o mérito é grande, e mérito é o que não falta nesse gaúcho de 30 anos Ganhador do Eisner (isso já dispensa muitas apresentaões) que vem conquistando o mundo com seu estilo peculiar de desenho; neste post vou apenas apresentar esse grande trabalho, "Mesmo Delivery" é uma HQ recheada de violência, com um visual típico de cinema, ao ler tive a impressão de estar assistindo a um filme do Tarantino, porém o Grampá já disse em entrevistas que usou como referência para a obra os trabalhos do cineasta italiano Sérgio Leone, longas-metragens japoneses de samurai da década de 1970 e seriados de TV a que assistia quando criança.
"O livro é um road-thriller em quadrinhos, muito influenciado pelo formato de minisséries de TV de quando eu era criança, com algumas experimentações gráficas. Na época, eu achava que os intervalos comerciais faziam parte dos filmes, como se fossem uma coisa só. Peguei tudo isso, misturei com minhas influências mais maduras em design e motion graphics, entre muitas outras coisas, e fiz o álbum", explica o autor.
Quando questionado sobre o porque do nome "Mesmo Delivery" Grampá explica:
"Por causa do elevador. Aqueles dizeres: "Ao entrar, certifique-se de que o mesmo esteja parado neste andar". (risos). Eu vejo aquilo e me pergunto: "Porra, mesmo? Quem será o mesmo?!". (risos). Muito misterioso! Eu queria nome de mistério, por causa da carga misteriosa..."
Recentemente Grampá vendeu os direitos da revista para o produtor de cinema Rodrigo Teixeira, espero que o filme seja tratado com o Mesmo (perdão pelo trocadilho) requinte que o quadrinho.
obs: Em uma atitude patriótica (para não sacanear o Grampá), não disponibilizarei os scans de Mesmo delivery (apesar da net estar cheia de scans da revista), espero que todos comprem esta excelente revista !!!

domingo, 19 de abril de 2009

Indicados Eisner 2009

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Mais uma vez chegamos na época do ano que os jurados da premiação, considerada o Oscar dos quadrinhos, liberam a lista dos concorrentes. A Marvel recebeu 11 indicações, com destaque para as 3 indicações de Thor, incluindo uma para o escritor da série, J. Michael Straczynski. O versátil Straczynski também teve outras duas indicações por projetos menores na editora. Representando o Brasil, Gabriel Bá foi lembrado pelo terceiro ano consecutivo, e concorre a 3 prêmios.

Melhor história curta


“Actual Size” de Chris Ware, em Kramers Ergot 7 (Buenaventura Press)

“Chechen War, Chechen Women,” de Joe Sacco, em I Live Here (Pantheon)

“Freaks,” de Laura Park, em Superior Showcase #3 (AdHouse)

“Glenn Ganges em ‘Pulverize,’” de Kevin Huizenga, em Ganges #2 (Fantagraphics)

“Murder He Wrote,” de Ian Boothby, Nina Matsumoto, e Andrew Pepoy, em The Simpsons’ Treehouse of Horror #14 (Bongo)


Melhor série continuada

All Star Superman. de Grant Morrison e Frank Quitely (DC)

Fables, de Bill Willingham, Mark Buckingham, Steve Leialoha, Niko Henrichon, Andrew Pepoy, e Peter Gross (Vertigo/DC)

Naoki Urasawa’s Monster, de Naoki Urasawa (Viz)

Thor, de J. Michael Straczynski, Olivier Coipel, Mark Morales, e outros (Marvel)

Usagi Yojimbo, de Stan Sakai (Dark Horse)Melhor mini-sérieGroo: Hell on Earth, de Sergio Aragonés e Mark Evanier (Dark Horse)

Hellboy: The Crooked Man, de Mike Mignola e Richard Corben (Dark Horse)

Locke & Key, de Joe Hill e Gabriel Rodriguez (IDW)

Omega the Unknown, de Jonathan Lethem, Karl Rusnak, e Farel Dalrymple (Marvel)

The Twelve, de J. Michael Straczynski e Chris Weston (Marvel)


Melhor nova série

Air, de. G. Willow Wilson e M. K. Perker (Vertigo/DC)

Echo, de Terry Moore (Abstract Studio)

Invincible Iron Man, de Matt Fraction e Salvador Larocca (Marvel)

Madame Xanadu, de Matt Wagner, Amy Reeder Hadley, e Richard Friend (Vertigo/DC)Unknown Soldier, de Joshua Dysart e Alberto Ponticelli (Vertigo/DC)



Comentários
Bom, acho que as indicações foram merecidas e algumas quase obvias (ALL star Superman, Thor, de J. Michael Straczynski, Fables e The Twelve, de J. Michael Straczynski )è isso aí vou ficar na torcida para o Brasileiro Gabriel bá (umbrella academy) e para all star com morrison!!!




terça-feira, 7 de abril de 2009

Warren Ellis virou personagem de Gibi!


por: João Deyvid;

De escritor à personagem, foi exatamente isso que aconteceu com o Mestre dos quadrinhos modernos na edição 07 de Powers, escrita por Brian Michael Bendis, que é amigo do "Inglês maluco".


Na referida estória o Warren é um escritor de quadrinhhos que vai passar um dia com o detetive walker (que investiga crimes de super-herois) para se inspirar em um novo trabalho, a estória é divertidíssima e ocorrem várias homeneganes e sátiras ao Ellis, boa leitura:
Para baixar esta edição clique aqui .




gostou do Powers??? o blog vertigem tem as outras edições:





Feel



por: João Deyvid


Warren Ellis e Ben Templesmith


Feel é uma revista interessante, intrigante, misteriosa com grandes momentos e roteiro perfeito, uma coesão que é característica de seu autor, em Fell, Ellis encontrou uma parceria perfeita para seus roteiros um tanto complexos. Ben Templesmith, de 30 Dias de Noite tem uma arte ao mesmo tempo perturbadora e bela, que casou bem com a trama sobre um policial transferido para uma cidadezinha onde a corrupção parece ser o correto para se viver e também com as experimentações narrativas; essa é mais uma obra prima do "Inglês Maluco" uma primícia da Nona arte, boa leitura:


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Robot Art

Trabalho impressionante para ver mais clique aqui

domingo, 5 de abril de 2009

The Spirit


Por: João Deyvid


"The Spirit - o Filme" já está nos cinemas e o resultado é muito mais o mundo visual de Miller (diretor do filme) do que o de Eisner, é importante ressaltar que este filme parece mais com uma nova versão de sin city do que com o famoso personagem do saudoso Will Eisner, mas talvez o filme sirva de referência para quem não conhece o personagem, fazendo com que haja um aprocura pelos antigos títulos e tiras do "verdadeiro" Spirit (que era um personagem bem mais introspectivo); e é exatamente para quem não conhece o personagem que estou postando aqui uma coletânea com uma seleção dos contos originais do Personagem pelas mãos do seu criador, boa leitura:
Download: http://www.mediafire.com/file/jzyvznkjyhi/The%20Spirit%20Coletanea%20#1%20%281990%29.cbz

Spirit do Eisner



Spirit do Miller:

Warren Ellis, Biografia




Warren Girade Ellis (16 de fevereiro de 1968) é um escritor britânico de histórias em quadrinhos e graphic novels, mais conhecido por sua sagacidade cruel e seus comentários socioculturais tanto na internet quanto em suas obras. Ele mora em Southend-on-Sea, Inglaterra.Ele pertence à segunda leva de autores britânicos que invadiu a popular indústria norte-americana de quadrinhos, idiossincrático e inovador. Publicou seu primeiro trabalho na revista inglesa Deadline #24, em 1990. No ano seguinte colaborou nas revistas Doctor Who Magazine, Speakeasy, Judge Dredd Magazine e Blast! Magazine.A partir de 1994 começou a escrever histórias para a Marvel Comics, DC Comics, Image, Caliber e Dark Horse. Em 1997, criou uma das suas séries mais populares, Transmetropolitan, para o selo Helix/DC. Em 1999, criou mais duas séries superelogiadas: The Authority e Planetary para a WildStorm. A partir de 2000, começou a publicar várias mini-séries pela editora independente Avatar Press.
O escritor britânico de HQ Warren Ellis é um homem de extremos. Toda vez que ele se dispõe a criar uma nova série, ou mesmo assume um personagem tradicional da Marvel ou DC, você pode ter certeza de uma coisa: o homem não costuma deixar pedra sobre pedra, sempre conduzindo os personagens a novos patamares antes inconcebíveis ou mesmo disparando conceitos totalmente absurdos e engenhosos a cada quadrinho. Suas duas obras mais significativas - e qualquer fã de seu trabalho deve concordar com isso - são duas séries de autoria própria para a Wildstorm, a editora do desenhista Jim Lee, outrora parte da Image Comics, hoje uma subsidiária da DC. Durante a sua temporada de exclusividade na DC o autor escreveu Global Frequency, Mek, Red and Tokio Storm Warning, assim como dos números do terceiro arco de histórias de Planetary e a bem sucedida Planetary/Batman: Night on Earth. Para se ter uma boa idéia da personalidade deste britânico louco, vejam o que ele falou sobre o fim desse contrato com a DC:"Isso não é o negócio normal dos quadrinhos mainstream de fodam-se esses caras, eu vou pro outro lado da rua trabalhar com os outros caras até eu encher o saco deles e voltar pra DC. Essa tem sido a dança padrão nos quadrinhos comerciais por trinta anos, pessoas variando entre DC e Marvel como se fossem os dois únicos jogadores do mundo. DC é a única editora de Nova York em que estou interessado em trabalhar, porque são os únicos apoiando trabalho creator-owned original [ou seja, de propriedade do autor]. E eu continuarei a trabalhar com eles até eles cansarem de mim."(...) "Tem um monte de outras coisas que quero tentar mas não posso fazer na DC. Eu gostaria de fazer uma série de quadrinhos online. Eu gostaria de trabalhar na Europa, e criar quadrinhos especificamente para as livrarias. Tem um trabalho de antologia que me ofereceram mas não pude fazer nesses últimos dois anos. Eu quero terminar o livro, e pensar no próximo, o que significa menos trabalhos com quadrinhos, ou pelo menos menos trabalho"E sobre esse livro, registre-se que foi lançado em 2007 pela editora William Morrow e chama-se Crooked Little Vein. A história mostra o detetive Michael McGill, que é contratado por um ajudante corrupto do Presidente para uma investigação. Logo, McGill se vê envolvido num plano sinistro e, pior, fazendo parte dele. O detetive tem a ajuda de Trix, uma estudante que é sua assistente e lhe dá coragem para levar adiante sua investigação. Mas não recebeu boa crítica! Agora, melhor que falar sobre um contador de histórias é falar de suas histórias.Com Planetary e Authority, Warren Ellis atingiu o ápice de sua criatividade e perigou ficar ombro a ombro com Alan Moore. Nessas séries. Se fosse para descrever em um clichê de apenas três palavras, Planetary seria “um poço de referências”, como aliás, foi posto na orelha do seu primeiro encadernado lançado no Brasil pela Devir Editora, "Mundo Estranho". Pense numa referência da cultura pop. Qualquer uma. Filmes de monstros japoneses? Os quadrinhos da Vertigo? Literatura pulp dos anos 30? Filmes de gangster chineses estilo John Woo (pré-Hollywood)? Os heróis da era de ouro da Marvel? Filmes americanos de ficção científica dos anos 50? Acredite, tudo isso e muito mais entra no liquidificador de referências que Planetary oferece ao leitor. A cada edição, a equipe formada pelos invocados e enigmáticos Elijah Snow, Jakita Wagner e O Baterista, Os Arqueólogos do Impossível, como também são chamados, mergulham numa missão para desvendar a história secreta do século XX, sempre relacionada com alguma dessas referências. E o que poderia ficar só na homenagem babona, toma, muitas vezes, trejeitos de tratados - permeados pela visão crítica do escritor.Na história da edição número 7, "Na Inglaterra durante o verão", o autor desanca sem dó nem piedade os personagens da Vertigo, o proverbial selo de quadrinhos adultos da DC Comics que ele mesmo ajudou a fazer a fama, com sua série Transmetropolitan e escrevendo edições de Hellblazer, entre outros trabalhos. Nela, vemos o trio de protagonistas indo ao enterro de um genérico de John Constantine, ao qual também comparecem versões de diversos outros personagens da Vertigo. "Eu não sei, talvez sejam os dez anos entre o agora e a cultura que os produziu, mas... eles não são totalmente ridículos?", pergunta Elijah Snow, diante dos personagens que nos embalaram nos anos 80 e 90, como o Monstro do Pântano, Homem Animal, Patrulha do Destino e Sandman, entre outros. Cruel, não? Uma das coisas mais legais de Planetary é que, apesar de cada história se sustentar sozinha, independente de você ter lido ou não a edição anterior, existe toda uma sub-trama de conspiração que se desenvolve - e se complica - com absoluta maestria a cada missão. Mas o grande barato de Planetary - além dos desenhos majestosos de Cassaday, do desenvolvimento perfeito dos personagens, da conspiração (ênfase na "piração"), do ritmo de filme de espionagem e diálogos fantásticos – é mesmo o grande número de conceitos a primeira vista disparatados, mas absolutamente criativos e viajantes, que Warren Ellis espalha com a mão de um chef de cozinha ao longo de toda a série.E se em Planetary Ellis nos concede sua magnífica reinvenção da ficção científica psicodélica, em Authority ele faz o mesmo com os quadrinhos de equipe de super-heróis, com resultados (quase) igualmente retumbantes. Formado a partir das cinzas de uma equipe vagabunda da Image dos anos 90, o Stormwatch, o Authority é formado por um punhado de heróis super poderosos, bad ass style, que resolveram tomar as rédeas do destino do mundo nas mãos. Ah, tem um ditador oriental maluco incitando o terrorismo e enviando super assassinos para atuar ao redor do mundo? No problems. O Authority vai lá, invade o país, desce o sarrafo nele e resolve a questão de forma nada sutil. Tudo bem que alguns milhares de pessoas morreram no processo, mas "quantas pessoas teriam morrido se não estivéssemos aqui? Não é uma grande resposta, eu sei, mas é a melhor. Nós salvamos mais pessoas do que matamos. Isso basta para mim", justifica Jack Hawksmoor, o Rei das Cidades, um dos integrantes do grupo.Como em Planetary, cada personagem é um enigma em si e um conceito completamente inovador. Esse Jack, por exemplo, é chamado de Rei das Cidades por que é simplesmente capaz de conversar com elas. Através dos seus pés, sempre descalços, ele diz estar "fisicamente ligado ao sistema nervoso das cidades". Se ele encostasse a mão no seu prédio, este contaria a ele cada história que presenciou. A líder do grupo, Jenny Sparks, o Espírito do Século XX, é "um mecanismo de defesa com cem anos de duração", como ela mesma se definiu, e, compreensivelmente, domina a eletricidade. Na última edição publicada em 1999, ela morreu (seu epitáfio, inscrito na lápide: "Que se foda! Eu quero um mundo melhor!"), para renascer como o bebê Jenny Quantum, de poderes ainda desconhecidos. Meia Noite e Apolo são genéricos de Batman e Superman, respectivamente. O que inclusive gerou problemas para os autores por conta da censura interna da DC Comics, que não gostou muito de ver seus dois maiores ícones retratados como um casal gay - e dizem as más línguas, foi uma das razões do cancelamento da revista. A base de atuação do grupo, chamada A Balsa, é uma alternave mega gigantesca, com nada menos que 80 quilômetros de largura por 56 de altura, que se move pelas veias de Deus e pode se teletransportar instantaneamente para qualquer ponto do globo terrestre, bem como pode criar portas para fazer o mesmo com seus tripulantes, entre outros feitos estupefacientes. Sempre combatendo ameaças em escala planetária, os heróis perversos do Authority ora combatem invasões de naves de uma Terra interdimensional, ora dão um cacete em mercenários uniformizados, genéricos dos Vingadores da Marvel.Planetary concluirá na edição #27, que aguardo há cerca de dois anos!!!!Outra obra-prima é Ocean, um sci-fi policial em 06 edições que conta a história da descoberta de artefatos alienígenas enterrados sob o gelo de Europa, uma das luas de Júpiter. O personagem principal, Nathan Kane, desenhado com a cara de Samuel L. Jackson, é um inspetor de armamentos da ONU enviado para missão secreta em uma estação especial que orbita Europa. Lá, descobre que cientistas encontraram caixões de uma antiga civilização sobre a superfí­cie congelada do satélite. Dentro desses artefatos estão criaturas angelicais e o que pode ser uma arma de destruição em massa. Ao mesmo tempo, a megacorporação Doors (uma sátira à Microsoft) também tem seus interesses na descoberta. Tão boa é a obra que o produtor Gianni Nunnari anunciou em 2007 que quer levar para o cinema a HQ Ocean.Embora Nunnari seja citado como tendo dito “estamos trabalhando com Warren Ellis na adaptação de Ocean“, o próprio Ellis comentou em seu blog que os direitos da HQ - dele e de Sprouse (artista gráfico) - nunca foram vendidos para o cinema. Seja como for, vimos pela sinopse que Ocean já saiu empacotada para o cinema. Ellis desmentiu o anúncio, mas o fato de Nunnari ter demonstrado seu interesse deve estar resultando em negociações.Por último, gostaria de citar a trilogia pesadelo Supremo / Segredo Supremo / Extinção Suprema, em que Warren Ellis leva o Universo Ultimate da Marvel a limites nunca vistos. Tanto que inovações trazidas por ele naquela série acabaram sendo incorporadas aos poucos ao Universo Marvel tradicional. Sua visão muito particular de Galactus e seu arauto mais prateado pode ser claramente vista em QuartetoFantástico e o Surfista Prateado (cinema).

sexta-feira, 3 de abril de 2009

All Star Superman


Um épico instantâneo, é assim que eu definiria esta revista que se propõe a ser a versão definitiva do Superman, pelas mãos do polêmico e genial Grant Morrison e desenhos de Quitely, se nas ultimas décadas tem-se tentado (mediocremente) modernizar o personagem, Morrison decide ir contra a maré (como de costume), ele vai até a origem simplista do personagem e mistura conceitos originários com tudo de relevante que já foi escrito sobre o personagem, nasce aí um verdadeiro ícone, ao invés de vesti-lo com uma carapaça humana, Morrison o aproxima da divindade que é característica primordial do conceito de super-homem; nas 12 edições vemos analogias com Hércules e com o próprio Deus (está ultima nem é analogia, é fato mesmo), em All Star nos deparamos com um super que é o ápice do que é considerado “cafonice” em termos de heróis, e esse tom antiquado recheado de conceitos históricos, culturais e filosóficos é a salvação para este herói, afirmo sem pestanejar que esta é a melhor história do super-homem já escrita desde “Reino do Amanhã”, com certeza este título não é para todos (se requer um certo conteúdo cultural para entendê-la completamente), este é um título que ganhou o mesmo peso de DK de 85 assim que foi lançada, uma obra-prima da Nona Arte e com certeza um dos melhores trabalhos desse escocês maluco!!

Boa leitura!!
ed 11:
ed 12

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Este é um Mundo Estranho!!

Heróis do cotidiano!
contribuição: TAZ





Lado Negro das Motos????




Limpar a casa antes de limpar o Mundo???




Vida de Amazona é difícil!!!




Matando seus semelhantes!!!

Este pobre já está verde de tanto trabalhar!!!